Depois de cinco anos, o Criciúma disputa contra o Santa Cruz, na noite desta terça, dia 26, no Estádio Heriberto Hülse, a chance de retornar a Série A. Desde 1997, quando foi rebaixado, o time catarinense luta pelo retorno à elite do futebol brasileiro.

Mas agora a história é outra. O time de Edson Gaúcho pode até perder por 1 a 0, que garante a passagem à Série A em 2003.
 
Em 1998, o ano foi de fracasso e, não fosse a virada de mesa que culminou com a Copa João Havelange, o Criciúma teria disputado a terceira divisão em 1999. Porém, nessa mesma competição, o Tigre não conseguiu se firmar entre os principais clubes do país.

No ano seguinte, a equipe disputou a Série B, mas não conseguiu resultado expressivo. Em 2001, o Criciúma quase repetiu o futebol de 1998 e foi salvo na repescagem.

Esse ano, o discurso mudou e a ascensão à Série A passou a ser prioridade. Organização, planejamento e disciplina foram alguns dos aspectos que permearam a campanha do Tigre até então.

Na fase de classificação da Série B foram 25 jogos e 51 pontos. O primeiro lugar assegurou a vantagem de sempre disputar no Heriberto Hülse a segunda partida das quartas-de-final, da semifinal e até de uma possível decisão do título da Séria B.

A vantagem se mostrou aliada já no primeiro confronto contra o Remo. Após perder em Belém, por 2 a 1, o Tigre impressionou ao aplicar uma goleada de 4 a 0 nos paraenses.                  

Agora, diante do Santa Cruz, um empate ou até uma derrota para 1 a 0 são suficientes  para classificar a equipe às finais, provavelmente contra o Fortaleza, que  também venceu fora de casa por 6 a 1 na primeira partida das semifinais, em Jundiaí.

Com informações de Cristiano Rigo Dalcin do Diário Catarinense.